Autor: Hugo Lapa (Atendimento com Terapia de Vidas Passadas)
Um tema que sempre foi objeto de fascínio é a chamada psi animal. A Psi
animal é a capacidade psíquica que alguns animais teriam de ver os
mortos, p
ressentir o futuro, viajar
muitos quilômetros sem conhecer o caminho e chegar ao seu destino, falar
telepaticamente com seres humanos, dentre outras formas de
sensibilidade sutil. Seriam os animais,ou alguns animais, capazes de se
comunicar mentalmente conosco? Seriam eles capazes de pressentir quando,
por exemplo, seus donos chegam em casa? Há muitas pessoas que afirmam
que sim, os animais possuem um componente de paranormalidade, tal como
os seres humanos. Nossos bichinhos de estimação podem saber mais sobre
nós do que imaginamos.
É possível que alguns animais tenham
suas faculdades psíquicas mais desenvolvidas, e por isso a manifestação
de seus dons paranormais seriam bem mais claras do que outros. Um caso
notável foi o que ocorreu recentemente num asilo da cidade de
Providence, nos Estados Unidos. Oscar, um gatinho preto e branco,
costumava ficar umas 3 ou 4 horas próximo dos pacientes antes deles
morrerem. Por algum motivo desconhecido, o bichano conseguia prever ou
sentir que uma pessoa internada no asilo estaria próxima da morte.
Segundo os membros do asilo, Oscar quase nunca errava.
Segundo
os médicos, Oscar havia previsto mais de 25 mortes. Acontecia mais ou
menos assim: ele se aproximava da pessoa e ficava próximo a ela por
algum tempo, não mais do que 4 horas. Quando Oscar ficava mais tempo com
uma pessoa, os próprios funcionários do asilo já ligavam a parentes e
amigos pedindo para que viessem visitar o idoso, pois havia grande
chance dele falecer. Esse comportamento nos faz pensar que talvez o
gatinho estivesse como que “consolando” a pessoa antes de morrer.
“Muitos familiares se sentem confortados, pois acreditam que o gato faz
companhia a alguém que está quase morrendo” diz David Dosa, médico que
trabalha no asilo.
Ocorre também de alguns familiares pedirem
que o gato seja afastado do local onde se encontra o paciente.
Infelizmente algumas pessoas não gostam de gatos. Quando isso ocorre, o
gatinho ficava rondando a porta, de um lado ao outro, miando muito, como
se estivesse protestando por ter sido retirado de perto do paciente.
Tudo isso nos faz refletir sobre a possibilidade da existência de um dom
psíquico dos animais. Dizem que, pouco tempo antes de morrer, o
moribundo irradia uma energia diferente, mais escura, que provavelmente é
sentida por alguns animais que, no caso dos gatos, podem prontamente
vir em socorro às vítimas.
No esoterismo se diz que os gatos
seriam atraídos por energias negativas, enquanto os cachorros seriam
atraídos por energias positivas. Algumas pessoas cometem o erro de
afirmar que o cachorro protege muito mais a casa do seu dono do que um
gato, mas isso não é verdade. Aqueles que conhecem o trabalho psíquico
que os gatos realizam nos planos sutis sabem que a proteção que gatos e
cachorros fazem são diferentes: enquanto os cachorros protegem a casa
materialmente, os gatos parecem protegê-la de irradiações negativas
provenientes do exterior e também de energia nefastas que se encontram
no interior da casa. Ambos protegem a casa e são importantes em níveis
diferentes, de acordo com as características de cada um. Dizem que os
gatos sentem-se atraídos para os aposentos mais carregados, e assim
ajudam a purificar o ambiente. Dessa forma, o auxílio que o gato presta é
sutil, imperceptível aos olhos humanos. Por esse motivo vemos nos
contos e lendas da antiguidade que as bruxas sempre possuíam um gato
preto. Reza a tradição que elas tinham conhecimento dos prodígios que os
gatos eram capazes, e como forma de autoproteção, escolhiam sempre
estar próximo deles.
Uma boa forma de verificar a ideia de que
os gatos sentem atraídos pelas energias negativas e os cachorros evitam
essas mesmas energias é o que ocorre no estudo de um conhecimento
chamado de Radiestesia. A Radiestesia é o estudo sobre as influências de
radiações diversas, principalmente a energia telúrica sobre os seres.
No livro “Radiestesia e Saúde” de Kathe Bachter a autora descreve com
detalhes como as energias telúricas dos veios de água subterrâneos podem
influenciar as pessoas e os animais. Em suas pesquisas, que são
confirmadas pelas pesquisas de outros radiestesistas, quando as
correntes de água subterrânea se cruzam abaixo de uma casa, os moradores
dessa residência que permaneceram muito tempo sobre influência dessas
radiações podem desenvolver uma série de problemas físicos e mentais.
O que Kathe descobriu em suas pesquisas, e que, segundo a autora,
sempre se confirma, é o fato de cachorros sempre evitarem os locais de
uma casa onde ocorrem esses cruzamentos das correntes de água
subterrânea. Os gatos, ao contrário, procuram esses lugares, deitam
neles, e de certa forma parece que estão bem confortáveis ali. Por
alguma razão ainda desconhecida, uma influência telúrica subterrânea que
afeta a saúde dos seres humanos tem o poder de atrair os gatos.
Enquanto os cachorros sempre se deitam em regiões onde não correm os
veios de água, os gatos, ao contrário, são atraídos por eles.
Em Radiestesia é abrangente a ideia de que as correntes de água que se
cruzam no subsolo podem causar doenças bem sérias nos seres humanos. O
trabalho do radiestesista é, na maioria das vezes, identificar essas
correntes de água e orientar os donos da casa a dormirem em outros
cômodos, bem longe dos cruzamentos. Nesse exemplo, bastante pesquisado,
fica claro como os gatos são atraídos pelas energias negativas,
deletérias, e os cachorros, ao contrário, sentem-se repelidos delas.
Aqui fica bem demonstrado como os animais possuem uma boa sensibilidade
as energias da Terra e se relacionam com elas de diversas formas. É
possível que os gatos deitem-se e procurem essas energias telúricas
prejudiciais aos seres humanos também a fim de proteger seus donos
delas.
Esse é apenas um exemplo, que ficou famoso nos meios de
comunicação, de uma tão clara manifestação de psi animal, mas há muitos
outros casos semelhantes. Esses casos se dividem em casos pesquisados
com controle experimental, e outros casos de pessoas comuns que relatam
feitos inexplicáveis realizados pelos seus animais (que são em grande
número). Embora os relatos espontâneos de algumas pessoas tenham o seu
valor, os casos pesquisados com um controle mais rígido são dignos de
mais crédito.
Um caso interessante, tal como relatado no livro
“100 Maiores Mistérios do Mundo” conta uma experiência feita com uma
cadela e seu filhote. Ambos foram condicionados a sentirem medo sempre
que seu dono levantava o jornal contra eles. A reação tanto da cadela
como do filhote era sempre de perigo iminente, embora os donos nunca
batessem neles quando levantavam o jornal. O ato era apenas uma ameaça e
o condicionamento sempre funcionava como uma forma de evitar qualquer
bagunça feita por eles. O filhotinho foi trancado, apenas durante a
experiência, numa caixa de cobre. Sabemos que o cobre é um metal que não
permite a propagação de sons, ou seja, o animal que se encontrava
dentro da caixa não conseguia ouvir qualquer ruído proveniente da mãe,
que estava em outra sala. Assim que o dono levantou o jornal para a
cadela na outra sala, o filhotinho dentro da caixa se encolheu de medo,
da mesma forma que costumava fazer como reação ao jornal ameaçador.
Em outro experimento similar, uma mulher e seu boxer foram colocados em
pontos diferentes de uma casa, cobertos por uma camada de cobre, onde
um não poderia ouvir o outro e nem manter qualquer tipo de contato
físico entre si. O cachorro estava tendo seu batimento cardíaco
monitorado. Após um tempo, um homem entrou no aposento onde estava sua
dono e começou a gritar com ela e a ameaçar de forma agressiva. Nesse
exato momento o monitoramento cardíaco do cachorro começou a apontar uma
aceleração das batidas do coração do cachorro, demonstrando uma
sensação ou percepção de que algo ruim estava ocorrendo.
Algumas situações de sensibilidade animal chegam a surpreender os mais
céticos. Um caso fascinante que ficou bem conhecido na década de 20 foi o
de um cãozinho da raça Collie chamado Bobbie que estava passeando com
seus donos em Indiana, nos Estados Unidos. Em agosto de 1923 ocorreu
que, num dado momento, Bobbie perdeu-se dos donos, e não pôde mais ser
encontrado. Sua família voltou de viagem a Oregon e sabiam que haviam
perdido Bobbie para sempre. O Estado de Indiana (localizado a oeste)
fica a mais de 3.000 km do Estado de Oregon (localizado no extremo leste
do Estados Unidos). Porém, em fevereiro de 1924, para a surpresa de
todos, Bobbie pulou na cama de seu dono, e lambeu alegremente seu rosto.
O cão parecia estar radiante com o reencontro. Porém, estava muito
abatido, esquelético, e com as patas muito machucadas, em carne viva. A
aparência de Bobbie era de um cachorro que, de fato, havia percorrido
uma longa distância para reencontrar seus donos, e teve êxito nessa
tarefa. O caso de Bobbie ficou famoso e ativou a discussão sobre a
sensibilidade psíquica dos animais.
A Sociedade Humanitária
interessou-se pelo caso e conseguiu rastrear a rota percorrida pelo cão.
Eles descobriram que o animal havia feito um caminho bem diferente dos
seus donos, cruzou as montanhas rochosas, atravessou o rio Missouri,
caçava coelhos e outros animais pequenos, bebia águas dos rios e teve
muita disposição para caminhar uma tão longa distância. Mas como ele
conseguiu descobrir o caminho, se seus donos não haviam atravessado os
locais que Bobbie cruzou? Isso só pode ser explicado com a psi animal.
Céticos podem alegar que ele gravou mentalmente todo o caminho, mas
ainda que lançássemos a hipótese de uma tão vasta e profunda memória
(que nem seres humanos possuem), isso ainda não explicaria como Bobbie
passou por outros caminhos e chegou ao destino, e também não explica
outros casos semelhantes em que cachorros retornaram as suas residências
após uma viagem de avião. Assim como o caso de Bobbie há muitos outros
casos semelhantes de cachorros e gatos que, utilizando sua faculdade
psíquica, conseguiram de algum modo desconhecido sentir qual seria a
trajetória correta de volta ao lar.
Outra clara demonstração de
sensibilidade animal são os casos de telepatia observados entre animais
e seres humanos. Um caso muito interessante, relatado por Ilona Selke
que teve uma experiência insólita com um golfinho em alto mar. Na
mitologia grega os golfinhos são considerados os “anjos do mar” e tidos
na mais alta conta. Um templo muito famoso na antiguidade era chamado
de Templo de Delphos. No alto deste templo se lia a famosa inscrição
“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”. Delphos em
grego significa golfinho. Essa frase do autoconhecimento tornou-se
conhecida por ser divulgada por Platão contando a vida de Sócrates. Os
gregos já possuíam uma intuição de que os golfinhos são seres que
apresentam uma inteligência mais sutil do que imaginamos com nosso
cartesiasmo.
Sabemos por pesquisas que o cérebro dos golfinhos
tem quase a mesma complexidade do cérebro dos seres humanos. Além disso,
eles vivem numa espécie de sociedade organizada e com laços estreitos.
Também conseguem se reconhecer no espelho. Tudo isso é um sinal de
grande inteligência. Não há dúvida que, depois dos seres humanos, eles
são os animais mais inteligentes deste planeta (alguns até diriam que
são mais inteligentes, pois eles não destroem sua própria casa como nós
fazemos com a Terra). Estudos do biólogo escocês Vincent Janik,
publicados na prestigiada revista Science, foram capazes de descobrir
que os golfinhos emitem alguns sinais chamando uns aos outros, e estes
sinais se repetem sempre que um golfinho chama o outro. Esse sinal pode
ser comparado a um nome, uma emissão específica que identifica uns e
outros. Isso significa que cada um deles pode ter uma identidade própria
já que eles se chamam e se reconhecem com sinais determinados parecidos
com um nome. Alguns esoteristas chegam a afirmar que os golfinhos são
seres com avançada evolução espiritual cuja origem não é a Terra, mas
mundos extraterrestres.
Ilona Selke passou vários anos na
presença dos golfinhos, nadando com eles em seu habitat natural e
buscando um contato mais íntimo. Ela contou a seguinte experiência, que
fala sobre a incrível capacidade telepática desses seres: Estava um dia
muito bonito e eu e mais duas pessoas fomos a uma pequena ilha de Mauí,
no Havaí, para procurar os golfinhos. Quando chegamos, as palmeiras
balançavam ao sol e os golfinhos estavam na baía. Nós nadamos mar
adentro para ir ao encontro deles. Nós nadamos com eles pelo que me
pareceu mais ou menos uma hora. Perdida no tempo, de repente eu ouvi
uma mensagem muito clara: ‘Volte para a praia agora! Você tem apenas
energia suficiente para fazer o caminho de volta. Agora!’ Imediatamente
eu tirei minha cabeça para fora da água. As palmeiras estavam totalmente
curvadas. Meus outros dois amigos também tiraram suas cabeças da água
no mesmo momento, pois eles também tinham ouvido a mesma mensagem:
“Voltem agora”. Na verdade nós havíamos estado por lá durante um longo
tempo. Na metade do caminho de volta eu comecei a entrar em pânico.
Ainda faltava uma longa distância e eu estava exausta. Começou a parecer
que eu não estava conseguindo nadar contra a corrente. Comecei a ter
câimbras na perna direita e a dor era tanta que eu mal podia usá-la.
Eventualmente eu vi a areia e atingi a praia. Se as ondas fossem um
pouco maiores ou se eu tivesse ficado por lá apenas alguns minutos mais,
acho que não teria conseguido. O que é remarcável é que os golfinhos
enviaram uma mensagem clara, que nós três ouvimos claramente ao mesmo
tempo. Eles devem ter sido capazes de acessar meus limites físicos,
calcular a distância e comunicar-se conosco”. Selke conta que tem
experiência claras de telepatia com os Golfinhos. Em suas palavras, ela
diz que “Eles enviam pensamentos, que para mim soam como se fossem meus
próprios pensamentos, mas eles tem uma energia mais poderosa. É como uma
voz diferente. Às vezes é o conhecimento de um instante, uma imagem, um
pequeno pensamento”. Selke conta também que alguns golfinhos sabem
quando uma mulher está grávida, e em alguns casos, são capazes de
alertar pessoas sobre algumas doenças que elas até então desconhecem.
Parece que o Japão é o único país do mundo que ainda insiste na prática
da matança dos golfinhos. A carnificina realizada contra esses seres se
faz pela captura e condução dos mais aptos aos parques aquáticos. Ao
contrário do que muitas pessoas acreditam, os parques aquáticos não
tratam os golfinhos de um modo adequado, eles são retirados de seu
habitat natural, presos, e sofrem muito com a ausência de liberdade.
Infelizmente muitas pessoas ainda freqüentam esses parques aquáticos
para ver baleias e golfinhos sem imaginar o grande mal que estão
promovendo ao alimentar esse mercado escuso de pesca e matança
indiscriminada de golfinhos e baleias.
Outro caso interessante
de telepatia com os animais que saiu no Discovery Channel é o de uma
mulher que afirma se comunicar mentalmente com os animais.Maria Jacobs
descobriu seu dom ainda pequena. Desde a infância ela vivia numa
fazenda, e espontaneamente conseguia ouvir em sua mente aquilo que os
animais queriam lhe falar. Hoje Maria trabalha em parceria com uma
veterinária, auxiliando a profissional a diagnosticar uma doença apenas
ouvindo o relato dos sintomas que o próprio animal lhe transmite
telepaticamente. “As informações que ela me passa estão sempre
absolutamente corretas” diz a veterinária. O Programa Discovery Channel
acompanhou a visita rotineira de Maria e a veterinária a uma casa onde
um cachorro estava doente. Maria Jacobs disse que, ao falar com o cão,
ele começou a lhe mostrar, pela via das imagens mentais, o que estava
ocorrendo. Ele disse que estava com muita sede, e bebia muita água e a
sede não passava. A dona confirmou que, de fato, ele estava bebendo
muito mais água do que de costume.
Maria Jacobs explica que
“Quando eu começo a falar com um animal pela primeira vez é muito legal,
pois geralmente eles têm muito a dizer. Mas às vezes alguns animais
falam mais do outros, mesmo sendo da mesma espécie. Um cachorro pode
falar bastante e ser bem aberto. Um gato pode ser mais calada e mais
reticente. Por isso muitas vezes eu preciso ganhar a confiança deles”.
Em sua opinião, qualquer pessoa pode aprender a falar telepaticamente
com os animais, sendo essa faculdade algo que não é exclusivo dela e nem
de alguns poucos escolhidos. Em suas palestras, M. J. afirma que
algumas pessoas, após um certo treino, já podem conseguir sucesso na
telepatia com eles, e que não é algo tão difícil de se aprender. “Não é
um dom nem algo do gênero, qualquer pessoa pode aprender” complementa.
Esta experiência, assim como outras semelhantes, somada aos relatos de
casos de psi animal no mundo inteiro, demonstra que não devemos duvidar
de pronto dos poderes psíquicos atribuídos aos animais, e que talvez
suas faculdades mentais e sua sensibilidade sejam mais sutis do que
supomos.